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Amigos são anjos que levantam nossos pés quando nossas próprias asas se esquecem de voar...

quinta-feira, 20 de maio de 2010


O Macaco e o Rabo (2)


Uma ocasião achavam-se na beira da estrada um macaco e uma cutia e vinha passando na mesma estrada um carro de bois cantando. O macaco disse para a cutia:
— Tira o teu rabo da estrada, senão o carro passa e corta.
Embebido nesta conversa, não reparou o macaco que ele é que corria o maior risco, e veio o carro e passou em riba do rabo dele e cortou. Estava um gato escondido dentro de uma moita, saltou no pedaço do rabo do macaco e correu. Correu também o macaco atrás, pedindo o seu pedaço de rabo. O gato disse:
— Só te dou, se me deres leite.
— Onde tiro leite? — disse o macaco.
Respondeu o gato:
— Pede à vaca.
O macaco foi à vaca e disse:
— Vaca, dá-me leite para dar ao gato, para o gato dar-me o meu rabo.
— Não dou; só se me deres capim! — disse a vaca.
— Donde tiro capim?
— Pede à velha.
— Velha, dá-me capim, para eu dar à vaca, para a vaca dar-me leite, o leite para o gato me dar o meu rabo.
— Não dou; só se me deres uns sapatos.

— Donde tiro sapatos?
— Pede ao sapateiro

— Sapateiro, dá-me sapatos, para eu dar à velha, para a velha me dar capim, para eu dar à vaca, para a vaca me dar leite, para eu dar ao gato, para o gato me dar o meu rabo.
— Não dou; só se me deres cerda.
— Donde tiro cerda?
— Pede ao porco.
— Porco, dá-me cerda, para eu dar ao sapateiro, para me dar sapatos, para eu dar à velha, para me dar capim, para eu dar à vaca, para me dar leite, para eu dar ao gato, para me dar o meu rabo.
— Não dou; só se me deres chuva.
— Donde tiro chuva?
— Pede às nuvens.
— Nuvens, dai-me chuva, para o porco, para dar-me cerda para o sapateiro, para dar-me sapatos para dar à velha, para me dar capim para dar à vaca, para dar-me leite para dar ao gato, para dar meu rabo…
— Não dou; só se me deres fogo.
— Donde tiro fogo?
— Pede às pedras.
— Pedras, dai-me fogo, para as nuvens, para a chuva para o porco, para cerda para o sapateiro, para sapatos para a velha, para capim para a vaca, para leite para o gato, para me dar meu rabo.
— Não dou; só se me deres rios.
— Donde tiro rios?
— Pede às fontes.
— Fontes, dai-me rios, os rios ser para as pedras, as pedras me dar fogo, o fogo ser para as nuvens, as nuvens me dar chuvas, as chuvas ser para o porco, o porco me dar cerda, a cerda ser para o sapateiro, o sapateiro fazer os sapatos, os sapatos ser para a velha, a velha me dar capim, o capim ser para a vaca, a vaca me dar o leite, o leite ser para o gato, o gato me dar meu rabo.
Alcançou o macaco todos os seus pedidos. O gato bebeu o leite, entregou o rabo. O macaco não quis mais, porque o rabo estava podre.

(Versão de Pernambuco, coletada por Sílvio Romero)
Fonte: Ler e Escrever - Livro de texto do aluno

O Macaco e o Rabo (1)



Um macaco uma vez pensou em fazer fortuna. Para isso foi-se colocar por onde tinha de passar um carreiro com seu carro. O macaco estendeu o rabo pela estrada por onde deviam passar as rodeiras do carro. O carreiro, vendo isso, disse:
— Macaco, tira teu rabo do caminho, eu quero passar.
— Não tiro! — respondeu o macaco.
O carreiro tangeu os bois, e o carro passou por cima do rabo do macaco, e cortou-o fora. O macaco, então, fez um barulho muito grande:
— Eu quero meu rabo, ou então dê-me uma navalha…
O carreiro lhe deu uma navalha, e o macaco saiu muito alegre a gritar:
— Perdi meu rabo! Ganhei uma navalha!… Tinglin, tinglin, que vou para Angola!…
Seguiu. Chegando adiante, encontrou um negro velho, fazendo cestas e cortando os cipós com o dente.
O macaco:
— Oh, amigo velho, coitado de você! Ora, está cortando os cipós com o dente… tome esta navalha.
O negro aceitou, e quando foi partir um cipó, quebrou-se a navalha. O macaco abriu a boca no mundo e pôs-se a gritar:
— Eu quero minha navalha, ou então me dê um cesto!
O negro velho lhe deu um cesto e ele saiu muito contente gritando:
— Perdi meu rabo, ganhei uma navalha, perdi minha navalha, ganhei um cesto… Tinglin, tinglin, que vou para Angola!
Seguiu. Chegando adiante, encontrou uma mulher fazendo pão e botando na saia.
— Ora, minha sinhá, fazendo pão e botando na saia! Aqui está um cesto.
A mulher aceitou, e, quando foi botando os pães dentro, caiu o fundo do cesto. O macaco abriu a boca no mundo e pôs-se a gritar:
— Eu quero o meu cesto, quero o meu cesto, senão me dê um pão!
A mulher deu-lhe o pão, e ele saiu muito contente a dizer:
— Perdi meu rabo, ganhei uma navalha, perdi minha navalha, ganhei um cesto, perdi meu cesto, ganhei um pão… Tinglin, tinglin, que vou para Angola!
Seguiu. Chegando adiante, encontrou um violeiro. O violeiro estava com fome e o macaco lhe deu o pão. O violeiro comeu todo o pão e o macaco pôs-se a gritar: “Eu quero o meu pão, quero o meu pão, senão me dá a sua viola!. O violeiro deu a viola para o macaco e dessa vez ele saiu cantando satisfeito: “ Perdi meu rabo, ganhei uma navalha, perdi minha navalha, ganhei um cesto, perdi um cesto, ganhei um pão, perdi um pão ganhei uma viola... Tinglin, tinglin, que vou para Angola!... Seguiu e, pelo tempo que passou, já deve ter chegado lá!


(Versão de Sergipe, coletada por Sílvio Romero)
Fonte:Ler e Escrever - Livro de texto do aluno

sexta-feira, 14 de maio de 2010

quarta-feira, 12 de maio de 2010

A BELA E A FERA

A BELA E A FERA

UM RICO MERCADOR, QUE TINHA TRÊS FILHAS: ENQUANTO AS FILHAS MAIS VELHAS GOSTAVAM DE OSTENTAR LUXO, DE FESTAS E LINDOS VESTIDOS, A MAIS NOVA, QUE TODOS CHAMAVAM BELA, ERA HUMILDE, GENTIL, E GENEROSA, GOSTAVA DE LEITURA E TRATAVA BEM AS PESSOAS.

UM DIA, O MERCADOR PERDEU TODA A SUA FORTUNA, COM EXCEÇÃO DE UMA PEQUENA CASA DISTANTE DA CIDADE. BELA ACEITOU A SITUAÇÃO COM DIGNIDADE, MAS AS DUAS FILHAS MAIS VELHAS NÃO SE CONFORMAVAM EM PERDER A FORTUNA E OS ADMIRADORES, E DESCONTAVAM SUAS FRUSTRAÇÕES SOBRE BELA, QUE HUMILDEMENTE NÃO RECLAMAVA E AJUDAVA SEU PAI COMO PODIA.

UM DIA, O MERCADOR RECEBEU NOTÍCIAS DE BONS NEGÓCIOS NA CIDADE, E RESOLVEU PARTIR. AS DUAS FILHAS MAIS VELHAS, ESPERANÇOSAS EM ENRIQUECER NOVAMENTE, ENCOMENDARAM-LHE VESTIDOS E FUTILIDADES, MAS BELA, PREOCUPADA COM O PAI, PEDIU APENAS QUE ELE LHE TROUXESSE UMA ROSA.

QUANDO O MERCADOR VOLTAVA PARA CASA, FOI SURPREENDIDO POR UMA TEMPESTADE, E SE ABRIGOU EM UM CASTELO QUE AVISTOU NO CAMINHO. O CASTELO ERA MÁGICO, E O MERCADOR PÔDE SE ALIMENTAR E DORMIR CONFORTAVELMENTE, POIS TUDO O QUE PRECISAVA LHE ERA SERVIDO COMO POR ENCANTO.

AO PARTIR, PELA MANHÃ, AVISTOU UM JARDIM DE ROSAS E, LEMBRANDO DO PEDIDO DE BELA, COLHEU UMA DELAS PARA LEVAR CONSIGO. FOI SURPREENDIDO, PORÉM, PELO DONO, UMA FERA PAVOROSA, QUE LHE IMPÔS UMA CONDIÇÃO PARA VIVER: DEVERIA TRAZER UMA DE SUAS FILHAS PARA SE OFERECER EM SEU LUGAR.

AO CHEGAR EM CASA, BELA, MEDIANTE A SITUAÇÃO RESOLVEU SE OFERECER PARA A FERA, IMAGINANDO QUE ESSA A DEVORARIA. AO INVÉS DE A DEVORAR, A FERA FOI SE MOSTRANDO AOS POUCOS COMO UM SER SENSÍVEL E AMÁVEL, FAZENDO TODAS AS SUAS VONTADES E TRATANDO-A COMO UMA PRINCESA. APESAR DE ACHÁ-LO FEIO E POUCO INTELIGENTE, BELA SE APEGOU AO MONSTRO QUE, SENSIBILIZADO A PEDIA CONSTANTEMENTE EM CASAMENTO, PEDIDO QUE BELA GENTILMENTE RECUSAVA.

UM DIA, BELA LHE PEDIU QUE FERA A DEIXASSE VISITAR SUA FAMÍLIA, PEDIDO QUE A FERA, MUITO A CONTRAGOSTO, CONCEDEU, COM A PROMESSA DE ELA RETORNAR EM UMA SEMANA. O MONSTRO COMBINOU COM BELA QUE, PARA VOLTAR, BASTARIA COLOCAR SEU ANEL SOBRE A MESA, E MAGICAMENTE RETORNARIA.

BELA VISITOU ALEGREMENTE SUA FAMÍLIA, MAS AS IRMÃS, AO VÊ-LA FELIZ, RICA E BEM VESTIDA, SENTIRAM INVEJA, E A ENVOLVERAM PARA QUE SUA VISITA FOSSE SE PROLONGANDO, NA INTENÇÃO DE FERA FICAR ABORRECIDA COM SUA IRMÃ E DEVORÁ-LA. BELA FOI PRORROGANDO SUA VOLTA ATÉ TER UM SONHO EM QUE VIA FERA MORRENDO. ARREPENDIDA, COLOCOU O ANEL SOBRE A MESA E VOLTOU IMEDIATAMENTE, MAS ENCONTROU FERA MORRENDO NO JARDIM, POIS ESSA NÃO SE ALIMENTARA MAIS TEMENDO QUE BELA NÃO RETORNASSE.

BELA COMPREENDEU QUE AMAVA A FERA, QUE NÃO PODIA MAIS VIVER SEM ELA, E CONFESSOU AO MONSTRO SUA RESOLUÇÃO DE ACEITAR O PEDIDO DE CASAMENTO. MAL PRONUNCIOU ESSAS PALAVRAS, A FERA SE TRANSFORMOU NUM LINDO PRÍNCIPE, POIS SEU AMOR COLOCARA FIM AO ENCANTO QUE O CONDENARA A VIVER SOB A FORMA DE UMA FERA ATÉ QUE UMA DONZELA ACEITASSE SE CASAR COM ELE. O PRÍNCIPE CASOU COM BELA E FORAM FELIZES PARA SEMPRE.

COMPREENSÃO ORAL E ESCRITA DO TEXTO

1. O QUE AS FILHAS MAIS VELHAS DO MERCADOR PEDIU QUANDO ELE VIAJOU?


2. E O QUE PEDIU A FLHA MAIS NOVA?


3. QUE CONDIÇÃO A FERA IMPÔS AO MERCADOR PARA QUE ELE CONTINUASSE A VIVER?




4. QUANDO FOI QUE A BELA PERCEBEU QUE AMAVA A FERA?


segunda-feira, 10 de maio de 2010

Fonte: Revista Picolé

Mensagem a Ti Senhor

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”Entra na minha casa, entra na minha vida, mexe com minha estrutura,
sara todas as feridas, me ensina a ter santidade, quero amar somente a Ti,
Por que o Senhor é o meu Bem maior, Faz um milagre em mim"
Obrigado

sábado, 8 de maio de 2010

Papagaio de cara roxa

Composição e decomposição de números



Bandeira de Suzano




Primeira capela do município

Fonte: Revista Picolé