Pensou então com ele: "Se há um cachorro aqui, devo estar perto de alguma habitação. Alguém deve morar por perto. Vou segui-lo."
Andou na direção do animal, que se afastava como que mostrando um
caminho para o homem. Após alguns horas o sujeito pode ver uma pequena
casinha mal construída, feita de barro e palha, onde um casal sentado à
porta, conversava sobre amenidades.
Feliz e desesperado, o homem correu na direção dos dois moradores, sentindo-se salvo.
Assustados, os dois receberam o homem tentando entender o que havia
se passado. Depois de beber um pouco d'água e se recuperar, o sujeito
contou a história, falando do cachorro que o havia guiado pela mata até o
local onde estava agora.
Entreolhando-se, os dois moradores desconfiaram da história, dizendo
que não havia nenhum cachorro pelas redondezas. Ele, então, se propôs a
levar os dois céticos ao local onde havia visto o cachorro pela primeira
vez.
Ao chegar lá, nada viram a não ser uma cruz sobre uma cova rasa, que o
morador informou tratar-se do túmulo do filho, que havia sido
assassinado por uma matilha de lobos.
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